Uma janela aberta para o mundo


No desafio complexo da comunicação, este blogue pretende ser um observatório do quotidiano de uma aldeia do Barrocal Algarvio, inserida no coração da Serra do Caldeirão, acompanhando os ritmos e ciclos da vida em permanente transformação.
Mas também uma janela aberta para a Aldeia Global mediatizada com os seu prodígios e perplexidades.
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domingo, 13 de outubro de 2013

APARIÇÃO NO CASTELO DE SALIR ?


10 de Outubro, 11h e 17m
As sombras do branco casario projetavam-se nas ruas estreitas e o Sol espreitava entre o novelo de nuvens no céu azul claro, emprestando magia aos vestígios do antigo Castelo. Uma estranha melodia despertou a minha atenção para a diáfana silhueta feminina, que vagueava descalça sob as ruínas das muralhas, penteando os longos cabelos louros com um pente dourado, irradiando um feixe luminoso que me encandeou por momentos.
Surpreendido e incrédulo fechei os olhos e voltei a olhar para aquela esbelta figura, que se insinuava com movimentos suaves, como que a ensaiar uma dança, levitando e transportando na mão esquerda uma flor opalina, que projetava no ocre da muralha de taipa o holograma do Selo de Salomão. Dúvida, espanto e inquietação conviviam dentro de mim.Ensaiei dois passos no pavimento vítreo sobre as escavações arqueológicas, fui possuído por uma estranha vertigem, voltei a olhar ansioso como que para confirmar a minha visão, mas apenas as rochas encimadas dos muros com história me responderam. À entrada do moderno edifício que guarda os tesouros antigos do Castelo de Salir, um rosto simpático com olhar brilhante e sorriso luminoso, recebeu-me com simpatia e forneceu-me imensa documentação. Era nem mais nem menos a Sofia Pintassilgo, a nossa querida jovem baronense. Há tanto por descobrir neste lugar com história, devolvido à luz do dia graças ao trabalho de uma equipa dirigida pela arqueóloga Helena Catarino.
Que mensagem esconde esta exemplar de escrita tartéssica?

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