Uma janela aberta para o mundo


No desafio complexo da comunicação, este blogue pretende ser um observatório do quotidiano de uma aldeia do Barrocal Algarvio, inserida no coração da Serra do Caldeirão, acompanhando os ritmos e ciclos da vida em permanente transformação.
Mas também uma janela aberta para a Aldeia Global mediatizada com os seu prodígios e perplexidades.
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terça-feira, 8 de outubro de 2019

A BOA NOTÍCIA- A MINA SE SAL DE LOULÉ ABRE AO PÚBLICO

Tive o privilégio de ter visitado há muitos anos com o Miguel e a Elisabete a Mina de Sal-Gema de Loulé, tendo como cicerone o amigo Custódio Guerreiro. Ainda hoje o baronense Custódio é responsável pela assistência técnica da parte elétrica, onde ainda trabalha o Paulo e já trabalharam alguns homens da Nave do Barão, entre eles o nosso saudoso Zezinho, que tão cedo nos deixou num estúpido acidente de mota.
Foi completo deslumbramento naquele mundo subterrâneo a mais de 200 metros de profundidade, com galerias labirínticas pouco iluminadas, com a magia das texturas e das nossas sobras inquietas projetadas nas paredes claras.
Voltámos de novo à mina por ocasião de uma exposição muito curiosa do escultor Pedro Carneiro, filho do escultor amigo e colega Álvaro Carneiro.
A Mina, propriedade do Grupo Melo foi cavando galerias com vários patamares para extração de sal-gema para a rações animais, aditivos alimentares e para provocar o degelo nas estradas de países europeus, sobretudo Espanha e França.
Com a suspensão da atividade extrativa era incerto o destino da mina e o futuro dos poucos trabalhadores que ainda ali laboravam. Após um período de incerteza veio a boa notícia de que seria mais um interessante local a visitar pelas escolas, constituindo mais uma oferta turística na região para além do Sol e Praia.
Recentemente a Mina tida sido o local escolhido por Mário Laginha para concertos do Festival Internacional de Jazz de Loulé, que a Casa da Cultura de Loulé organiza de forma continuada há vinte e cinco anos.
Os bilhetes de acesso não são baratos (25 € adulto, 15 € criança e 20 € em grupo) mas vale a pena ter uma experiência única de visitar durante duas horas galerias com 45 km de extensão, situadas abaixo do nível do mar, admirar as formações geológicas com 250 milhões de anos e também a arte e engenho humanos que foram cavando túneis e extraindo a valiosa matéria prima.





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