Uma janela aberta para o mundo


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Mas também uma janela aberta para a Aldeia Global mediatizada com os seu prodígios e perplexidades.
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segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

ADEUS CARLOS ALTAMENTE

DESPEDIMO-NOS HOJE DO CARLOS GUERREIRO
que carinhosamente por tratávamos Carlos Altamente

Foram muitos os familiares e amigos que quiseram prestar a última homenagem e o levaram em ombros, no cortejo fúnebre da Igreja de Benafim até ao local da sua última morada.
Durante a missa li um texto dedicado à sua memória que partilho aqui com familiares e amigos. Para quem não esteve presente e para todos os que quiserem evocar a sua memória, realiza-se no próximo sábado, pelas 12 horas a missa do 7.º Dia, na Igreja de Benafim.Carlos, meu querido primo
Não sei se me consegues escutar
Nesse lugar incerto e improvável
Que povoa imaginários fecundos
De crentes no celestial destino…
Lembro-me de ti, menino
Irrequieto, alegre e inteligente,
Das partidas divertidas partilhadas
Contigo, o Sérgio e a Madalena 
Na casa da Tia Rosa, em Almada,
Que gostavas de contar repetidamente
Com teu jeito único e graça contagiante.
E a vida, essa aventura prodigiosa
Que soubeste fruir e reinventar
Com a arte de ser pessoa,
Em relação, em construção
Sempre amigo generoso e fraternal…
Nesta dolorosa despedida
Ensaio de diálogo impossível,
Povoado de silêncio e inquietação
Cresce em todos nós,
Neste tempo de luto e dor
Um tremendo vazio e revolta
Misto de mágoa e indignação
E uma imensa saudade de ti…
Nesta precoce e dolorosa partida
A insatisfação pela tua despedida
De percursos e vivências partilhadas,
Memórias mágicas
De tempos e lugares,
E essa tua imensa alegria …
No sábado do teu finamento
Sonhei contigo, querido primo
Voando no infinito espaço
Cavalgando uma motorizada alada,
Envolto de mágicas neblinas
Em trailer muito arriscado
Sobre nuvens brancas fugidias,
Com esse olhar imenso e triste
Com que disseste Adeus neste Natal
Adeus primo Carlos!
Até sempre Carlos Altamente!
Na eternidade possível
Dos nossos dias terrenos
Guardaremos simplesmente
Memórias gratificantes de ti.
Joaquim António



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