Uma janela aberta para o mundo


No desafio complexo da comunicação, este blogue pretende ser um observatório do quotidiano de uma aldeia do Barrocal Algarvio, inserida no coração da Serra do Caldeirão, acompanhando os ritmos e ciclos da vida em permanente transformação.
Mas também uma janela aberta para a Aldeia Global mediatizada com os seu prodígios e perplexidades.
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sábado, 12 de março de 2011

8 DE MARÇO, DIA DA MULHER

DIA DA MULHER

Todos os anos sem excepção
Ritualizando a vida e o devir
Coração pulsátil de afeição
Por estranho pulsar e sortilégio
Rabiscava a prosa de meus versos
Libertava palavras, sentimentos
No silêncio do Inverno habitado
Anunciando Primaveras de esperança
Em cânticos à feminina condição
Evocando semi-deusas imaginárias
Guardadas no pensamento
E, com alegria de criança
Com um poema na algibeira
E uma rosa perfumada na mão
Como dádiva e devoção
Beijava minha mãe embevecida
Era dia da Mulher…
Daquela mulher singular
De todas as mulheres singulares
Mas com dor ela partiu
Mais cedo do que eu queria
Mais cedo do que devia
Fiquei assim sem saber
O que eu irei fazer
Á poesia, à rosa, à ternura
Pousá-las na campa fria?
Deixá-las à chuva e ao vento?
Invade-me o sentimento
Misto de dor e lamento
Com fogo vou consumir
Mensagem desta revolta
As cinzas leva-as o vento.


JS

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