Foram mais de mil os amigos de Baco
que se deslocaram à pacata aldeia da Nave do Barão para desfrutar os bons vinhos do Algarve de seis adegas representadas (Quinta da Tôr, Adega do Cantor, Quinta da Malaca, Monte do Além, Monte da Casteleja, Quinta Rosa-Jaap) e de vinhos artesanais da região que se apresentaram ao Concurso de Vinhos Artesanais.
que se deslocaram à pacata aldeia da Nave do Barão para desfrutar os bons vinhos do Algarve de seis adegas representadas (Quinta da Tôr, Adega do Cantor, Quinta da Malaca, Monte do Além, Monte da Casteleja, Quinta Rosa-Jaap) e de vinhos artesanais da região que se apresentaram ao Concurso de Vinhos Artesanais.
O júri do concurso foi dirigido pelo Presidente da Comissão Vitivinícola do Algarve que contou com um elenco de especialistas representantes da Associação de Escanções de Portugal, da Associação IN LOCO e da Confraria dos Enófilos do Algarve. Os vinte cinco vinhos analisados foram testados com critérios bastante rigorosos e só oito foram escolhidos para ser premiados, por terem atingindo os sessenta pontos, definidos como valor mínimo de classificação.
Os oito melhores vinhos foram apresentados pelos viticultores Joaquim Nogueira (1.º), José Raul(2.º), Pedro Almeida (3.º), José Luís(4.º), Mário Roflim(5.º), António Martins(6.º), José Manuel(7.º) e Hélder Martins(8.º).
O artesanato e os produtos regionais estiveram presentes com oito bancas na Feira de Artesanato e a toada do canto alentejano animou o V Festival do Vinho na Nave do Barão, que encerrou em Noite de Fado com fadistas e músicos da região.
Na sessão de entrega de prémios a presidente da União de Freguesias de Benafim, Tôr e Querença, o vice-presidente da Junta de Freguesia de Salir e o presidente da Câmara Municipal de Loulé felicitaram a Associação "Os Barões" por esta iniciativa que mereceu o apreço e reconhecimento pelo sucesso deste V Festival.
É legítimo valorizar o empenho dos corpos sociais e de uma equipa de voluntários muito empenhados que sem esquecer a importância dos apoios concedidos pela Câmara Municipal de Loulé, pela Junta de Freguesia de Salir e pelos patrocínios da União de Freguesias de Benafim, Tôr e Querença e das Juntas de Freguesia de Ameixial, Alte, São Sebastião e São Clemente.
Não devemos ignorar a importância da divulgação feita na comunicação social regional junto de residentes nacionais e estrangeiros, que com a sua presença contribuíram para que este acontecimento cultural e vitivinícola.
Esta experiência bem sucedida é incentivo para novos desafios e mostra que o recurso ao voluntariado e à cooperação pode proporcionar eventos socialmente significativos, vencendo o isolamento e o estigma da interioridade.
Nem tudo terá sido perfeito, haverá certamente aspetos a melhorar e desta vez até estava assegurado pela CMLoulé o transporte gratuito para pessoas que tivessem dificuldade de deslocação ou que quisessem evitar o controlo de brigadas de trânsito, como aconteceu na IV edição.
Para o ano há mais se tivermos vida e saúde para renovarmos este compromisso com os bons vinhos do Algarve.
Terminamos com a célebre frade de Marcos Cícero com mais de dois mil anos mas muito atual
Os homens (tal como as mulheres acrescentamos) são como os vinhos: a idade azeda os maus e apura os bons.
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