Uma janela aberta para o mundo
No desafio complexo da comunicação, este blogue pretende ser um observatório do quotidiano de uma aldeia do Barrocal Algarvio, inserida no coração da Serra do Caldeirão, acompanhando os ritmos e ciclos da vida em permanente transformação.
Mas também uma janela aberta para a Aldeia Global mediatizada com os seu prodígios e perplexidades.
São bem vind@s tod@s os visitantes que convidamos a deixar o seu contributo, enriquecendo este espaço de encontro(s) e de partilha com testemunhos, críticas e sugestões.OBRIGADO PELA SUA VISITA! SE TIVER GOSTO E DISPONIBILIDADE DEIXE O SEU COMENTÁRIO.
segunda-feira, 22 de julho de 2013
CRENÇAS, DITOS E MEZINHAS
DENTE MOURÃO
Quando caia um dente de leite era tradição as crianças ficarem de costas para o telhado e atiravam o dente de leite para trás das costas dizendo:
Dente, dente mourão,
Toma lá o meu dente podre
e dá cá o meu são.
DE UM CABELO NASCIA UMA COBRA
Havia uma crença dos mais antigos muito estranha.
Acreditavam que se déssemos um nó num cabelo e o deitássemos dentro de um pia com água, passado algum tempo nasceria uma cobra.
O SOL DA MOSCA
Assim se chamava o Sol do meio dia, talvez porque a partir daí as moscas começavam a chatear, atraídas pelo suor e muitas vezes era hora de voltar para casa para almoçar.
AS REFEIÇÕES TROCADAS
De manhã tomava-se o Almoço.
Ao fim da manhã era o Jantar
E ao fim do dia vinha a Ceia.
A "DAROEIRA" MILAGROSA
Quando andavam nos montes e tinham sede, procuravam uma pia com água no meio das pedras calcárias, geralmente à sombra de uma alfarrobeira, cortavam um ramo de Aroeira que metiam dentro de água deixando um lastro visível que se espalhava à superfície.Só depois deste procedimento é que saciavam sede.
PENSOS ECOLÓGICOS
Quando havia uma ferida era usual cortar um ramo de lentrisco ou trovisco, dele retirar a pele e com terra húmida fazer uma aplicação no local da ferida.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário
A diversidade de pensamento é fundamental para o desenvolvimento humano. Deixe aqui o seu testemunho.