Perdemos ontem um grande artista português, nascido no Bairro Alto, que nos deixou na Primavera dos seus 92 anos e uma extensa obra artística que atravessou diferentes fases expressivas, nomeadamente o expressionismo abstrato, o neo-expressionismo e o realismo social. Foi o iniciador em Portugal do neo-realismo na pintura, conceito sempre rejeitado pelo artista, por ser completamente contra as etiquetas redutoras.
Ativista político contra a ditadura, desde muito jovem aderiu ao MUD, foi preso político com 19 anos e pintou um extenso mural no Cinema Batalha no Porto, com cerca de 100 metros quadrados, que Salazar mandou destruir.
Foi bolseiro da Fundação Caloust Gulbenkian e como excelente desenhador, participou com ilustrações em inúmeras publicações e livros, tomando parte ativa na oposição ao Estado Novo.
Desde sempre comprometido com a intervenção cívica pela liberdade, justiça social e a democracia, esteve em Paris no período quente do Maio de 68 onde conviveu com artistas de renome internacional.
Deixou-nos um imenso legado artístico disperso por coleções particulares e instituições públicas.
Pintou o retrato oficial de Mário Soares, exposto em Belém na galeria dos presidentes da República.
A sua memória interpretativa está presente no Atelier-Museu Júlio Pomar, na Calçada do Combro, em Lisboa, mesmo em frente da casa onde viveu.
OBRIGADO POMAR POR SETE DÉCADAS DE OBRA ARTÍSTICA E PELO EXEMPLO CÍVICO DO CIDADÃO A TEMPO INTEIRO.
Ativista político contra a ditadura, desde muito jovem aderiu ao MUD, foi preso político com 19 anos e pintou um extenso mural no Cinema Batalha no Porto, com cerca de 100 metros quadrados, que Salazar mandou destruir.
Foi bolseiro da Fundação Caloust Gulbenkian e como excelente desenhador, participou com ilustrações em inúmeras publicações e livros, tomando parte ativa na oposição ao Estado Novo.
Desde sempre comprometido com a intervenção cívica pela liberdade, justiça social e a democracia, esteve em Paris no período quente do Maio de 68 onde conviveu com artistas de renome internacional.
Deixou-nos um imenso legado artístico disperso por coleções particulares e instituições públicas.
Pintou o retrato oficial de Mário Soares, exposto em Belém na galeria dos presidentes da República.
A sua memória interpretativa está presente no Atelier-Museu Júlio Pomar, na Calçada do Combro, em Lisboa, mesmo em frente da casa onde viveu.
OBRIGADO POMAR POR SETE DÉCADAS DE OBRA ARTÍSTICA E PELO EXEMPLO CÍVICO DO CIDADÃO A TEMPO INTEIRO.
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