Ai o tempo, ai o tempo
tão manhoso e tão cruel
a fingir que se renova
num eterno carrossel.
Na dança das estações
ata aqui, desata ali
desfolham-se as ilusões
E a gente entra na roda
pé num ano
pé no outro
Escrevendo sonhos virgens
no calendário da vida.
De promessas e de encantos
se tece a trama do tempo
entretecendo a esperança
de fazer um tempo novo.
Maria Jorgete Teixeira
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