Há ainda quem, como o ministro Nuno Crato, tenha nostalgia da escola do Estado Novo e queira fazer regressar a Escola Pública a esses tempos sombrios de triste memória. Saudade da autoridade imposta pela palmatória, dos exames como única forma de avaliação, das orações matinais cantadas em côro, do militarismo obrigatório na Mocidade Portuguesa, do culto de Salazar omnipresente,do retrato do ditador ao lado do crucifixo, da ideologia fascista nos manuais escolares...
Mas quem tem memória viva desses tempos, em que as professoras não podiam casar sem autorização do Ministro da Educação, os professores eram mal pagos e não recebiam ordenado durante as férias escolares, eram expulsos do ensino por defenderem ideais democráticos e pretenderem constituir um sindicato para defender os interesses dos professores e educadores...não quer regressar ao passado.
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