No passado fim de semana, uma aldeia em festa proporcionou felizes momentos de convívio e reencontro, recuperando uma tradição interrompida que continua a ter significado para os residentes na Nave do Barão e aldeias vizinhas. Estão longe os tempos em que a festa era um momento especial para os numerosos emigrantes que vinham a Portugal no mês de Agosto, poderem reviver momentos de fraterno convívio e amizade.
Além dos jogos tradicionais, do baile, da gastronomia e do Raly Paper, desta vez a Festa de Verão contou com a inauguração de uma belíssima exposição Grandes e Pequenas Maravilhas da Natureza da autoria de Alex Morgan, que se recomenda a todos os que querem descobrir um pouco mais sobre a flora da nossa região. Desta vez contou também uma prova de vinhos, onde estiveram representados belíssimos vinhos algarvios da Adega do Cantor e da Quinta do Marquês.
Em jeito de balanço podemos dizer que a festa correu bem, foi muito participada, contrastando com a maioria das festas na região que tiveram fraca adesão. Houve de facto o problema da coincidência no domingo com a Festa de Salir, organizada pela igreja, situação que deverá ser evitada em anos futuros. Tal não justifica no entanto o discurso agressivo do padre Fernando, que na homilia de sábado terá dito que, devido a esta coincidência, recusaria a exéquias fúnebres na Igreja de Salir aos residentes da Nave do Barão que vierem a falecer. Trata-se de um excesso de linguagem que não dignifica o pároco dos fieis cristãos da nossa aldeia.
Sem comentários:
Enviar um comentário
A diversidade de pensamento é fundamental para o desenvolvimento humano. Deixe aqui o seu testemunho.