quinta-feira, 21 de novembro de 2013

OUTONO poema de Manuel da Fonseca

Outono chega
esvaído
sonolento.
Voam folhas lentas
nas mãos do vento.
Outono chega.
Desabrocha a flor esvanecida
na carne dos doentes
quebrantos
nos corpos da mulheres,
tristezas nos adolescentes
e os velhos morrer
resignados
quando o Outono chega
cheio de legenda
como ao sol-posto 
um dobre de finados.
In Poemas Completos

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