Depois da experiência de ensino à distância, recordando os tempos da Telescola, o novo ano lectivo vai ser presencial e terá início entre 14 e 17 de Setembro.
Neste tempo em que um ser invisível nos ameaça e pode contagiar, provocando doença grave e em algumas pessoas mais vulneráveis pode até ser fatal, há naturais receios das famílias, dos professores e funcionários mas podemos confiar porque houve uma cuidada preparação por parte da autarquia, da tutela e dos estabelecimentos de ensino, cabendo a todos nós fazer a nossa parte cumprindo rigorosamente as regras de prevenção nomeadamente a higienização, a etiquta respiratória, a distância social e o uso da máscara. Estas são as armas que devemos utilizar neste combate.
Em Loulé, como noutros concelhos do país, os professores, educadores e funcionários foram testados, há orientações muito específicas e cada escola elaborou o seu Plano de Contingência. Entre as centenas de pessoas convocadas no concelho de Loulé para fazer o teste apenas duas professores recusaram fazer o teste e parece não haver instrumento legal para as obrigar a cumprir esse dever profissional e de cidadania.
Nesta fase preparatória foi feito um investimento na formação dos profissionais envolvidos e está garantido o apoio psicológico ao longo do ano letivo.
Devemos reconhecer o precioso contributo da Câmara Municipal de Loulé que tem desenvolvido intenso trabalho com os responsáveis das escolas e das autoridades de saúde para que tudo possa correr bem. Com horários desdobrados torna-se necessário reforçar o número de funcionários, obrigando a autarquia a suportar esse encargo, assim como a aquisição de casinhas de madeira para as escolas que não tenham condições para criar a Sala Covid. No plano do apoio médico foi criada uma linha de apoio AMO-Loulé que terá assessoria de uma pediatra especialista em virologia e cada escola vai ter afeta um médico e serviço de enfermagem para responder a eventuais situações que mereçam especial cuidado.
Apesar de todo este esforço do município e das escolas todos temos consciência que existem riscos, podem vir a acontecer situações de contágio vindas sobretudo do exterior da Escola, onde se sabe que o contexto familiar tem sido a principal foco de crescimento desta Pandemia e importa que cada pessoa colabore de forma responsável e empenhada para conseguirmos controlar e reduzir o número de casos infetados, na esperança de que uma Vacina possa vir libertar-nos deste flagelo.
Até lá todo o cuidado é pouco e importa sermos muito rigorosos no cumprimento de regas essenciais:
▪ Lavar frequentemente as mãos, com água e sabão, esfregando-as bem durante pelo menos 20 segundos; ▪ Reforçar a lavagem das mãos antes e após as refeições, após o uso da casa de banho e sempre que as mãos estejam sujas; ▪ Usar lenços de papel (de utilização única) para se assoar; ▪ Deitar os lenços usados num caixote do lixo e lavar as mãos de seguida; ▪ Tossir ou espirrar para o braço com o cotovelo fletido, e não para as mãos; ▪ Evitar tocar nos olhos, no nariz e na boca com as mãos sujas ou contaminadas com secreções respiratórias; ▪ Manter o distanciamento social recomendado; ▪ Utilizar máscaras nos transportes públicos e em todos os locais em que o seu uso é obrigatório. Quaisquer alterações ao estado de saúde devem ser comunicadas de imediato à linha SNS 24 (808 24 24 24) que analisará o risco em concreto e dará as devidas recomendações/orientações
MUITA SORTE E SAÚDE PARA VENCERMOS ESTE INIMIGO INVISÍVEL E TRAIÇOEIRO...